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SÉRIE AUTOCONHECIMENTO: Baixa autoestima e a autossabotagem

  • Foto do escritor: Cecilia do Nascimento
    Cecilia do Nascimento
  • 21 de out. de 2020
  • 4 min de leitura

Este é o segundo texto da série Autoconhecimento e seus pilares, clique aqui para ler o primeiro texto e encontrar o link para o terceiro e quarto texto da série.


Autoestima é um assunto sempre atual, pois infelizmente ainda vivemos em uma sociedade que estabelece padrões inalcançáveis, não somente de beleza, mas em relação à nossa vida social, profissional e intelectual, colocando uma grande pressão negativa naquilo que pensamos de nós mesmos, por não ser o que é ditado como o ideal.


Já falei em um post anterior sobre o processo de reconstrução que envolve a construção de uma autoestima saudável, e eu recomendo que vocês leiam esse texto antes de começar esse para aprender questões como: o que é autoestima, como ter uma autoestima baixa pode afetar nossa vida e comportamento e dicas de como começar a construir uma boa autoestima.


Neste texto vamos relacionar a baixa autoestima com um comportamento muito negativo que temos, porém raramente o reconhecemos: a autossabotagem.


Fruto da baixa autoestima


Nossa autoestima está relacionada a como nos sentimos em relação a nós mesmos, o quanto gostamos (ou desgostamos) de qualquer coisa relacionado ao nosso eu. Apesar de ser frequentemente relacionada à aparência física, autoestima também tem relação com nossa personalidade, capacidade intelectual e social, nossa vida acadêmica, profissional, familiar etc.


Logo, ela está estreitamente ligada a tudo o que fazemos. Uma boa autoestima nos dá confiança para fazermos novos amigos, já uma baixa autoestima nos faz ser cada vez mais retraídos, com medo da rejeição. Qualquer passo que tenhamos que dar, ou fase nova que venhamos a viver, a autoestima estará lá e pode nos impulsionar ou colocar para baixo.


Autossabotagem é o que acontece quando nossa autoestima está no negativo. A pior parte é que muitas vezes estamos nos autossabotando e nem sabemos disso.


Autossabotagem é gerada do medo de fazer coisas novas, sair da zona de conforto, por acreditar que não vale a pena ou que não conseguirá viver coisas boas. É se impedir de tentar pelo medo do erro, da rejeição, por achar que não consegue lidar com essas coisas. Quando nossa autoestima está baixa, nosso inconsciente automaticamente cria situações que rejeitam o desconhecido, por pensar que o resultado sempre vai ser negativo e nos encontramos arrumando desculpas para evitar coisas que queremos, mas temos medo de querer.


Tudo isso desencadeia uma grande inconstância em nossas vidas, pois até começamos coisas novas, mas sempre queremos desistir pelo medo de se decepcionar – desde um projeto até um relacionamento. E também gera frustração, pois ao sentir medo de querer coisas novas, temos sonhos que poderiam ser realizados fora desse medo, mas são impedidos por ele.


Antes de começar esse blog, eu me pegava querendo me autossabotar. Não queria nem começar o blog, apesar de sempre sentir uma grande vontade de compartilhar aprendizados e as coisas bonitas que vejo na vida através de um blog, incentivando as pessoas à verem o mesmo, eu sentia medo de dar tudo errado, medo de não ser boa, de as pessoas rirem de mim.


Esse medo quase me impediu várias vezes e até quase me fez acreditar que não valia a pena tentar, mas aqui estou mostrando para a minha autoestima que existe sim a possibilidade de dar certo e até de aprender com meus erros, não pretendo mais deixar a autossabotagem me parar – e espero que você também não.


Evitando a autossabotagem


O primeiro passo para evitar se sabotar, é reconhecer que a autossabotagem é uma coisa real, apesar de inconsciente. Ler esse post é o primeiro passo pois aqui você conheceu o que autossabotagem é, assim saberá reconhecer quando acontecer com você de novo e poderá se impedir de acreditar nas mentiras que ela conta.


O próximo passo é ter muita paciência consigo mesmo. Sabemos que a nossa sociedade gira em torno de resultados rápidos, tudo instantâneo, mas não funciona assim do lado de dentro. Muitas vezes você vai errar – assim como todo ser humano – e pode querer desistir, mas tenha paciência e aprenda a caminhar um passo de cada vez. O que caracteriza um processo é a caminhada, nada é de uma hora para a outra.


Acredite em si mesmo e nas suas qualidades/habilidades. Sim, você tem grandes qualidades para oferecer, habilidades que são só suas e que só você pode comunicar. Não se deixe acreditar o contrário, aprenda a se ver como alguém habilidoso.


Minha última dica é que, quando vier o desânimo, você aprenda a se inspirar. É fato que têm momentos em que nós nos sentimos desencorajados e desanimados, às vezes planejamos algo e não conseguimos colocar em prática como imaginamos e isso nos deixa murchinhos. Quando isso acontecer, procure se inspirar.


Não se obrigue a ser produtivo nestes dias, apenas se inspire. Consuma conteúdo que te faça bem, faça coisas que te deixam feliz, ouça pessoas que já estiveram no seu lugar, desabafe com os seus amigos. Preencha sua mente com aquilo que é bom ao invés dos pensamentos negativos que o desânimo traz.


“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” (Filipenses 4:8)


Com isso, espero que você aprenda a superar a autossabotagem e a baixa autoestima e consiga apertar start em todas as coisas boas que você quer viver e pode viver, basta que acredite em você.

 
 
 

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